Aos 10 anos de idade, WALTER SILVA compôs sua primeira música e foi incentivado pelo pai a cantá-la no microfone durante a festa de aniversário. Em 1955 inscreveu-se na banda sinfônica da Escola Técnica Agamenon Magalhães, onde estudava, e escolheu como instrumento o bombardino, um “primo” do saxofone. Estudou com Naná Vasconcelos, Edson Rodrigues, maestro Ademir Araújo (Formiga) e José Amaro dos Santos Silva.
Nos anos 1970 criou a banda Natália Coronado, com o colega Fernando Portela, que não durou muito, mas chegou a ser divulgada no Fantástico. Participou e ganhou vários festivais de música carnavalesca (Frevança).
Em 1963, foi o 1° colocado no prêmio nacional Composição de Ouro ABC, de autoria e composição, com o samba-canção Felicidade, em São Paulo.
Com Geraldo Azevedo, fez parte de um grupo que aproveitava a onda da Bossa Nova para fazer música engajada, ou de protesto. Ao lado de Jomard Muniz de Brito, participou de várias feiras de música. Como integrante do quinteto Os Bossa Norte, chegou a gravar com Agostinho dos Santos. Também tem músicas num disco da banda (já extinta) Flor do Xique-Xique.
Além da música, arriscou-se nas artes cênicas, tendo participado de peças que se apresentaram no Recife, em João Pessoa e no Rio de Janeiro. Em 1968, atuando na peça Procura-se uma Rosa, de Pedro Bloch, ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, no Teatro São Pedro, em João Pessoa.
Morador de Aldeia desde 1997, Walter Silva ainda compõe, mas diz que o faz mais como terapia, “para melhorar a vida”. Também canta, diz que seu principal instrumento é a voz e tem como inspiração o velho cancioneiro popular, a Bossa Nova e o jazz.
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